quarta-feira, 20 de março de 2013

Uma pequena reflexão sobre tentativa, erro e amor

Eu vi agora há pouco uma notícia que me deixou feliz, muito feliz. Mas ao mesmo tempo, muito triste... Por conhecer do assunto, principalmente, mas não simplesmente por isso. Espero me fazer entender conforme o texto vá passando.

Era uma notícia sobre um senhor de 90 e tantos anos que lia o diário de sua esposa todo dia para lembrá-la da história de vida deles... Ela tem Alzheimer, pelo jeito, que é a pior doença de todas. É a pior crueldade de todas.

Uma história pessoal básica: minha avó tem Alzheimer, e durante todo o ano de 2010 ela morou na nossa casa, e era eu quem cuidava dela; minha mãe trabalhava o dia inteiro e meu pai viajava semana sim, semana não. Eu era o responsável por ela... E foi uma época complicada.

Eu tive muita convivência com meus avós durante toda minha infância, com exceção apenas do avo paterno. Essa minha avó - paterna também, no caso - cuidava de mim quando eu tinha 3~5 anos, e ainda morava em São Paulo. E, até meus 10 anos, eu ia passar uma ou duas semanas das minhas férias na casa dela. Eu brincava de lego lá, era bom demais...

Minha avó sempre foi muito carinhosa. Frustrada, por n fatores - sociais e históricos, principalmente -, mas muito carinhosa. Ela nunca falava palavrões, sempre me tratou como um anjo - o que eu era perto dela, hahá. E tudo mudou com essa maldita doença: ela morava com a gente, mas não me reconhecia mais, não lembrava dos meus pais. Ela xingava a gente, se sentia acoada, não lembrava de quase nada; e em 10 meses a doença evoluiu de tal maneira que a gente teve que procurar uma clínica própria para cuidar de idosos. É ruim demais, vocês não têm noção.

E o que eu vejo nesse senhor me dá uma tristeza muito profunda. Por que você fica mais de meio século com a pessoa, sua vida se resume a ela; é um amor quase ideal, a ideia do companheirismo que o casamento tem que é o básico da nossa vida; talvez até o que procuremos com tanto afinco. E... Acaba.

Ela não lembra, nunca vai lembrar. Ela lembra por 10 minutos e depois esquece, e tudo o que você terá feito terá sido em vão - pra ela, no caso. Não digo aqui pra abandonar, nós vamos visitar a minha avó todo sábado quase. Meu pai vai toda semana lá. Mas isso é bom pra ele, por que pra ela, infelizmente, é indiferente. Nós vamos lá e, 20 minutos depois, se a gente passar na frente ela nos trata como se não nos víssemos há muito tempo.

É a pior doença de todas, com toda certeza eu posso falar isso.
E essa história está sendo compartilhada com "felicidade", como se fosse "fofa", mas ela é triste, é muito triste. É uma vida inteira que não volta mais. É a ideia de um só soldado contra uma imensa fortaleza, atacando com uma espada de madeira. Mesmo que a fortaleza não revide, ele nunca vai derrubar nem um tijolo dela... E continua tentando, por que é isso que o amor é. É não desistir.

O amor é não desistir.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Gente Burra é Foda

Odeio mesmo banalizar os palavrões, classe de palavras essa tão boa e incrível para nosso vocabulário. Eu evitarei ao máximo utilizar-me deles nas minhas postagens. Mas, puta que o pariu, como esses direitistas-nacionalistas são burros!

Eu realmente não queria abordar sobre política aqui nesse blog, mas, puta merda, não tem como, realmente. É gente idiota, de extrema-nacionalista, quase nazistas pedindo por uma moral ética e, o pior de tudo, cristã pro Brasil. E, que ainda por cima, pede por uma DITADURA MILITAR. Sim, sim, salabim. Vejam isso:

O Link mais retardado que você verá hoje - e em muito tempo.

É. Isso mesmo. Um bando de retardados, pra usar uma palavra mais branda, pedindo pela volta da Ditadura Militar. O período mais negro da história do Brasil, e olha que aqui colocamos a escravidão e a chegada do português explorador. Pessoas sumiram, os artistas eram censurados malucamente, nossa economia se espatifou no chão.

E esses idiotas querem que a maldita Ditadura Militar volte! E só por causa de um governo esquerdista e assistencialista. Não precisa concordar, mas, puta que pariu, tente mudar da maneira correta: DEMOCRATICAMENTE. É gente idiota falando:  "Agora é hora,militares,vamos nos unir contra os inimigos internos do Brasil.Eles são culpados por toda a nossa desgraça!!Eles merecem ser derrubados,esses lobos em pele de cordeiro.Envergonham a nossa nação e exploram o povo que nele habita!!!" Retirado de uma postagem no evento.

Aonde foi que eu vi um discurso parecido? Ah, é. Na Alemanha Nazista. Por que a culpa é dos comunistas e dos judeus de a nossa linda e preciosa Alemanha estar nessa pura bosta; por que a culpa é dos petistas que o nosso precioso Brasil está nessa pura bosta. Seria isso mesmo? Ou apenas um complexo de um povo que não consegue se organizar como povo, se rotulando e não tendo organização nenhuma!? Temos uma direita política desorganizada, uma esquerda politica mais ainda.

E esses fascistas animalescos, nos remetendo à época de Getúlio Vargas - que, por incrível que pareça, é odiado por essas pessoas - e sua ANL e o maldito "Anauê". Não vou entrar nem no mérito da "moral cristã" que libera incesto entre pai e filho, não condena o estupro e fala que a homossexualidade é repugnante (assim como comer camarão).

Se for fazer a coisa, faz essa merda direito. Coloca um candidato pra concorrer à eleição. Um cara ultra-conservador. Mas não me vem falar de uma nova ditadura militar, não em pleno século XXI, com uma internet sem nenhum tipo de censura.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Grandes Nomes da Humanidade #01: Tim Minchin

Essa é uma série que eu vou fazer aqui no blog, que vai tratar sobre algumas pessoas que eu tenho uma admiração imensa. Políticos, músicos, poetas, filósofos; pessoas que fizeram e fazem eu crer cada vez mais na humanidade, um pouquinho. E eu não sou desses que "não acredita na humanidade", só acho que o jeito com que as coisas andaram está errado.


Pois bem, e a minha primeira postagem é sobre um músico, cantor, humorista e gênio australiano: Tim Minchin. Nascido em Perth, a maior cidade do oeste australiano, ele tem um bacharelado em Artes e Inglês pela Universidade do Oeste da Austrália. Ele também tem dois CDs e um DVD lançados, e faz shows no Reino Unido - onde mora atualmente - e na Austrália.

Ele é incrível. Eu não sou um grande fã da "comédia musical", mas gosto muito de alguns stand-ups americanos que se arriscam na comédia que eu vejo às vezes no Comedy Central (não consigo lembrar o nome deles, então perdão). Mas eu acho que ninguém chegou aos pés desse australiano, que é um dos maiores gênios da poesia musical de todos os tempos.

Avisando que o rapaz é ateu, e deixa isso claro na maioria das suas músicas. Uma delas, das mais divertidas e com uma das críticas mais mordazes é Ten Foot Cock & a Few Hundred Virgins, que segue no vídeo abaixo:

"Então se eu estou excitado, eu não posso tocar uma. Mas sexo com minha família é tudo beleza"

Ele não fala apenas de religião, lógico. Ele tem algumas músicas mais voltadas a relacionamentos, como a muito boa If You Really Love Me:

"Se você realmente me amasse você treinaria 40 cacatuas para cagar a frase 'Tim is God' no Hyundai da minha ex-namorada"

E para músicos, então, ele é genial. Ele consegue tocar e cantar coisas completamente diferentes e que fica bom; utiliza tons diferentes (e músicos vão adorar também F Sharp); canta de uma maneira sem igual; utiliza contratempos, jazzeados e outras coisas que, meu, é muito incrível!

Mas, o mais impressionante de tudo, são as suas músicas poéticas e filosóficas. Duas das três músicas que eu considero mais bonitas (a outra é Soon, do Yes, sendo tocada pelo Patrick Moraz no piano) são dele: White Wine in the Sun, uma música linda sobre o natal e a família, e When I Grow Up, que ele fez pra uma peça da Broadway. Além de algumas outras músicas filosóficas, como Not Perfect; e até auto-biográficas, como Rock n' Roll Nerd.

Sério, procurem o trabalho do cara, vale muito a pena.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

BBB e Chatice



O Big Brother Brasil passou a ser uma fase do calendário brasileiro. Está impregnado na nossa cultura, no ínfimo da população. Mesmo que as pessoas não assistam, façam deboche com esse nome, há toda uma ideia cronológica do Big Brother na nossa cultura. Há o Natal, depois vem o Fim de Ano, o começo do BBB e o começo das aulas. É assim que funciona; e o ano que isso deixar de acontecer - o que é difícil -, muitos sentirão uma falta tremenda.

Contudo, não vim falar sobre isso exatamente. Eu vim pedir pra você, é, você que "lê" a Veja e gosta do Paulo Coelho, pra PARAR DE RECLAMAR DA PORCARIA DO BIG BROTHER BRASIL. Reclamar do programa NÃO vai fazer você mais inteligente - ou ler a Veja e Paulo Coelho -, NÃO vai convencer os outros de que você é inteligente e MUITO MENOS vai fazer com que te achem legal. Vai fazer com que te xinguem mentalmente, reclamem de vocês pros amigos em comum. Você vai ser o mala.

Por que há toda uma crítica ao BBB por que ele é "alienante", por que há "uma ideia de bundalização da mulher", "blablablá feminismo", "blablablá cristianismo", "blablablá a puta que pariu". Velho, qualé. Como se tudo que passa na TV Globo é MUITO CULTURAL. Como se o Fantástico fosse o melhor programa do mundo. Como se aquela MERDA que fizeram com Gabriela, Cravo e Canela ou com a obra do Nelson Motta pode ser analisado como algo de bom à cultura brasileira.

Posso dar meu braço a torcer pra um programa da Globo: Som Brasil. E. Só.

As novelas acabam com toda a "moralidade cristã" da nação com suas traições, assassinatos, etc e tal. Os jornais acabam com toda a ideia de política justa ou até de denúncia que algo pode ter. Toda a mídia que trabalha para a TV Globo - e a maioria da mídia que não trabalha também - faz com que a profissão de jornalista vire piada. Sério: o Fantástico compra matérias pra veicular por aí, estupra a Xuxa pra não falar sobre as Federais, e você me reclama do BBB!?

O BBB provavelmente é o programa mais sério de uma rede de televisão que se diz laica, mas coloca o bostoiola do Padre Marcelo Rossi com um programa dominical matutino.

Parem de reclamar do BBB como se fosse o único mal da Globo. Como se o que acontece de ruim no BBB não fosse mostrado pior nas novelas. "Ah mas na novela pode por que é ficção" Ah vá pra puta queo pariu.

Como vocês mesmo diriam: "Desliga essa TV e vai ler um livro". Fecha a aba do Facebook e vai ler um livro: mas um livro bom, ein. Vai ler um Adous Huxley. Ou então, nem precisa desligar a TV: vai pra Cultura, que tem uns programas ótimos. E, se tiver TV à Cabo, acompanhe a genialidade dos gringos com o Comedy Central.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Algumas Verdades de um Ateu sobre o Amor

Eu vou tocar num assunto meio complicado neste momento, mas eu acho que é uma coisa que precisa ser dita. A minha ideia não é entrar na briga BABACA entre ateus e teístas, certo? Então qualquer tipo de referência à essa briga, será deletada sem dó nem piedade.

Como o grande Pirulla falou nos vídeos dele sobre ateísmo e teísmo, tenho que deixar claro três pontos antes de tudo: o que "acredita" um ateu, como é ser ateu, e por que ser ateu.

O primeiro ponto: os ateus acreditam no "não acreditar". Não há deus, não há centauros, não há saci-pererê e dificilmente acreditamos na Dilma Rousseff. Não há espiritismo, não há vida após a morte. É bem simples: morreu, cabô. Mas isso não significa que nós não acreditamos nos sentimentos: no amor, no ódio, no medo. Claro que existem pessoas que não acreditam nisso - em sua maioria, também, por causa desse ceticismo, são ateias, mas não é a totalidade -, mas não significa que essa seja a regra. E não é.

Em segundo lugar: não é fácil ser ateu hoje em dia. É melhor do que já foi, sim, mas essa não é uma das coisas mais importantes. O Lucas, do Vagazoide, tem um vídeo muito bom sobre isso, chamado Ateu Infelizmente. Hoje em dia, quem é ateu mesmo tem que ser a pessoa mais perfeita do mundo, se não falam "ó, tá vendo, tinha que ser ateu". Assim como os praticantes das religiões africanas (candomblé, etc), por que há um preconceito com essas classes "religiosas" - mesmo os ateus não tendo religião nenhuma. Principalmente por parte da maldita parcela evangélica maluca, como os pentecostais - maioria aqui no Brasil.

E, por fim, o terceiro e último ponto: o por que de ser ateu. Os ateus, pelo que eu acho, não acreditam num deus supremo, sagrado, nem em nada do gênero. Não acreditam em espiritualidade, não acreditam em nada do que é sobrenatural. Nenhuma explicação sobrenatural é aceita como certa. Aquela coisa do "por que acontece isso? Ah, por que Deus quis" é pura baboseira pra gente. Com base nas nossas reflexões, nos nossos pontos de vista, dentre outras coisas, chegamos à conclusão de que não faz sentido acreditar em alguma força superior. Mas, o mais importante disso, os ateus não são ANTI-teístas, ou não deveriam ser na verdade. A religião, como o Pirulla disse, é o mal; deixar-se levar por "líderes religiosos" é a cagada. Eu concordo com a ideia de "Fé Livre" que quase todo mundo tem: acreditar em deus, ou whatever, mas com a fé própria, sem seguir igrejas ou essas coisas. "Se não for pra ser ateu, ok, paciência", mas não siga esses malditos padres e pastores.



Enfim, e a maioria das pessoas não entende como funciona essa coisa de ateísmo. Eu vejo críticas retardadas e perguntas mais ainda. Como o Pirulla - de novo ele - falou no vídeo dele sobre o exemplo de preconceito contra ateus, tem gente tão burra, idiota e retardada que fala que "tem saudades da inquisição". DA. INQUISIÇÃO. POIS É.

E uma pergunta que me fazer frequentemente é a seguinte: "Bonz, você sendo ateu, acredita em amor?"

...

Sério isso, galera? Por que não acreditaria!?
O amor é um sentimento comprovado cientificamente. Ele existe, está lá fazendo conexões psiconeurológicas - ou algo do gênero - e eu já senti o amor. Oras, bolas. E eu to falando de todos os tipos de amor!

Amor familiar, amor de amizade, aquela paixão pré-adolescente arrebatadora, o amor que cresce e atinge um ápice. Vou evitar ao máximo expor a minha vida aqui, por causa do princípio de falseabilidade religiosa que pode acontecer. Lógico que não dá pra esconder tudo: estamos aqui, na internet, pra isso. Mas o máximo que eu conseguir, será feito.

Mas o amor é um sentimento, como o medo, a agonia, a felicidade. Por que não acreditaria nele? Qual o sentido de um cara que não acredita em deus, não acreditar no amor? E aí a gente entra naquele discurso pré-conceituoso que todos os teístas têm: ateu não ama. Ateu não tem limite. Ateu se acha Deus.

Meu, que saco isso galera! Eu sou ateu, nunca cometi nenhum tipo de crime. Nem roubar chiclete do Pão de Açúcar eu fiz. Sou um cara que adora músicas românticas e otimistas. Amo amar, no ínfimo mais profundo de todos, e quem me conhece pessoalmente sabe o quanto eu sou... sei lá, amoroso.

Não aceitem o que os poderosos falam sobre os ateus. Não acreditem.
O que eles (pastores, jornalistas fajutos [Datena, essa é pra você], padres, dentre outros) falam não é a verdade. Por que eles não conhecem: quando fala-se que é ateu, a pessoa vira a cara. É o que todo ateu fala, é um discurso batido, mas é a pura verdade: E se um dia eu conhecesse uma pessoa, ela falasse que é evangélica, e eu virasse a cara? Eu seria apedrejado. E com razão.
Por que o oposto não acontece?

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Facebook e a Pedofilia

O Facebook é, como disse o grande Fábio Gerônimo, é um dos maiores termômetros sociais que nós já tivemos. As pessoas se mostram com muita facilidade: diferente do Orkut, não há a caixinha do 'Quem sou eu?' (o Orkut é a rede social mais filosófica de todas), portanto, parece que todos precisam mostrar seus gostos "refinados" e suas vontades da maneira mais compulsiva possível. Você compartilha as coisas - nojentas e preconceituosas - do "Rock Wins" por que é um roqueiro inveterado; você compartilha coisa do "Lun4tics" pra pagar de cult - e olha que eu gosto muito de algumas postagens deles, principalmente as fotos. Há uma união de áreas (Sociologia da Depressão, História da Depressão, Geografia da Depressão, Socialismo da Depressão) que você não encontra nem nos próprios sindicatos!

E, com isso, há a "pagação de pau", um termo cunhado por mim mesmo nesse exato momento. A ideia é: estamos criando a sociedade do bom-mocismo, todo mundo quer parecer bom moço, fiel à deus - com letra minúscula -; a sociedade do falso moralismo. Mas, com isso, nego parece perder a noção das coisas. E às vezes de uma maneira realmente grave...

Há alguns meses, uma imagem meio chocante foi divulgada no Facebook, na página de muitos conhecidos meus. Era a foto de um rapaz assassinado com, hm, as bolas - usando um termo delicado - na boca. A imagem DIZIA - sem fatos comprovados, sem links ou nada que provasse isso - que o cara tinha estuprado alguém e tinha sido morto, que isso é a justiça e blablablá. Aquele justiceirismo que todo mundo que quer parecer politizado fala que tem.

Meu. Pra quê compartilhar uma foto dessas pra todo mundo ver? Eu não tenho problema nenhum com isso, e acho até intrigante como o gore é um tema que fascina tanta gente. Não o gore porn no estilo Serbian Movie ou algo do gênero. Nego gosta de ver gore, gente morta e o escambal. Mas eu tenho certeza que algumas outras pessoas não gostam, sentem repulsa, coisa e tal. Sua avó, com certeza, não é alguém que tenha o perfil de curtir um gore por aí. E olha que eu nem vou entrar no âmbito dessa "justiça com as próprias mãos", que isso é assunto pra outro post.

E essa semana agora, eu vi que uma grande parte da galera no meu fêice está compartilhando o vídeo de um garoto de 4 anos metendo, pra ser delicado novamente, com uma mulher que tem 19 anos. O vídeo é bem animado e tals, tem uma menina gravando e outra fazendo o ato com a criança - que PARECE estar se divertindo. Mas, caspita, isso não é motivo. Ele nem deveria saber o que é sexo REAL nessa idade, sabe? Nem deveria saber como são essas coisas. E as duas - ADULTAS - incentivando ele, falando como é a posição certa, como deve se fazer.


Ok, o problema geral nem é tanto o fato da menina fazer isso, até por que a cidadã já foi presa e está sob custódia. Também não vou entrar no âmbito de que o compartilhamento do vídeo é ilegal, por que não manjo porcaria nenhuma sobre direito com essas coisas de compartilhamento na web e tals. A ideia é de: PRA QUÊ divulgar isso?

O link original é de um gringo, um rapaz que mora em Los Angeles. Ele fala algo do tipo "Wooww the shit i find on the internet ._." e marca um amigo. ELE já foi errado de ter compartilhado a primeira vez, mas aí começou a virar uma corrente - típico - e se espalhou. E chegou no Brasil.

O DETALHE É: o maluco postou isso ONTEM. O vídeo da mulher presa é do dia 05, mais de 10 dias de diferença. E vocês fazendo CASO pra isso, puts de grilo! Pra quê!? Se o primeiro brasileiro tivesse procurado alguma coisa referente, tivesse DENUNCIADO - por que é isso que se deve fazer -, não teríamos essa enxurrada de PORNOGRAFIA INFANTIL sendo compartilhada na Linha do Tempo de todo mundo.

Mas não: o povo gosta de fazer tudo com as próprias mãos. Se pudesse, matava a mulher com uma faca cega. Quer ver ela "passando vergonha em rede nacional". MAS ELA JÁ TÁ PRESA! Ela e a amiga. Quem compartilhou isso ficou com a fama de idiota, criador de caso e pedófilo.

EDIT: Quem entendeu a foto da postagem me dá um abraço

Considerações Iniciais

Oi, oi. Meu nome é Gabriel Bom, moro em uma cidadezinha perdida no meio do litoral de São Paulo - uma cidade meio acabada, diga-se de passagem, mas até gosto daqui. Sempre tive a ideia de escrever um blog, na verdade, mas nunca se concretizaram como um todo... Tive um blog musical com uns amigos, APENAS sobre música, só que eu sou meio sem rumo e não conseguia produzir conteúdo pra ele. Também escrevi algumas coisas - igualmente exclusivas sobre música - no blog de um amigo, o Inutilidade Pública.

Minha ideia aqui é escrever sobre tudo, mais ou menos, o que eu gosto. Opiniões sobre notícias do cotidiano, política, música, esportes, essas coisas. Um lugar que eu venha aqui e me expresse, não importa que 4 ou 4000 pessoas leiam. Vou tentar colocar humor, por que alguns temas vão ser meio pesados e etc, mas não sou muito bom nisso.

Hm... Bem, eu pretendo cursar a faculdade de Ciências Sociais, e, no futuro, lecionar pra galera. Também sou "músico": toco contra-baixo - meu canal com covers estará sempre vinculado à isso aqui - em uma banda da minha região chamada The Flackers. Tenho uns gostos meio conflituosos, do tipo: adoro indie rock babaca dos anos 2000 e rock progressivo dos anos 70.

Tenho um twitter que mal uso, que é o @3onz e meu facebook é legal. Adoro os blogs Muralhas de TroiaPuxa, Cachorra! e acompanho fielmente no Youtube gente como o Pirulla e o Cauê Moura. Enfim, é isso, logo menos temos postagem nova.